A 3ª edição da Jornada Literária do Distrito Federal começa nesta 3ª feira, 14, com abertura no Teatro Sesc Newton Rossi, em Ceilândia (Confira a programação), mas nesta 2ª feira já houve escritor conversando com alunos e professores, numa espécie de pré-Jornada. Foi José Rezende Jr., ganhador do prêmio Jabuti com um livro adulto de contos, mas que também é autor infanto-juvenil.
E foi esse o motivo do papo dele com cerca de 280 alunos do 7º ano do Centro de Ensino Fundamental 25, o CEF 25, em Ceilândia, cidade que é a sede da Jornada em 2018. Rezende conversou sobre seu livro Fábula Urbana, que tem ilustrações de Rogério Coelho. O livro conta a história da relação de um menino pobre com os livros. “Fiquei surpreso pela participação da turma, prestaram atenção, fizeram perguntas interessantes, quiseram saber porque escolhi um shopping center como cenário do livro”, resumiu, contente, o escritor. A Jornada Literária é feita com recursos do Fundo de Apoio à Cultura, FAC-DF, e é cor-realizada pelo Sesc.
E além da apresentação de José Rezende Jr., teve também muita alegria, riso, música e, claro, contação de histórias, na abertura da Jornadinha Literária, evento que é realizado simultaneamente com a Jornada Literária, igualmente patrocinada pelo FAC. A Jornadinha Literária, concebida por Marilda Bezerra, é voltada para crianças de 2 a 6 anos; e tem o objetivo de despertar nos pequeninos a paixão pelo livro e pela leitura. A abertura contou com as participações de Alessandra Roscoe, Ivan Zigg, Marco Miranda e João Bosco Bezerra Bonfim.
Ivan Zigg encantou a plateia que lotou o Teatro Sesc Newton Rossi com seu espetáculo que leva à criançada as histórias por meio de música e desenhos.
Por sua vez, Marco Miranda mostrou o seu clássico O paradeiro do padeiro (Editora Elementar) e fez uma prévia de seu próximo lançamento, “A fábrica”, que será publicado pela Franco Editora. Em A Fábrica, Miranda conta, em forma de versos, os modos de gerar as coisas no mundo.
Já João Bosco Bezerra Bonfim conversou com as professoras e alunos de duas Escolas Classe – 19 e 62 – de Ceilândia. Os alunos das duas escolas leram A botija encantada, que também tem ilustrações de Rogério Coelho. Os alunos trabalharam o livro não só com a leitura, mas também com dramatização e criação de textos, como acrósticos, por exemplo, sobre a história escrita por Bosco.
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