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Autor e professor da UnB diz que a JL é exemplo para universidades

O poeta Alexandre Pilati esteve mais uma vez na Jornada Literária do Distrito Federal e novamente levou para o evento a alegria de estar com os leitores.


O encontro foi em Ceilândia, no Teatro Sesc Newton Rossi, local que abriga na cidade a Jornada Literária, realizada este ano com termo de fomento firmado com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.


Ele conversou com estudantes do Centro de Ensino Médio 12, e o papo foi tão bom, com tanto interesse por parte dos jovens, que acabou indo além do horário previsto.


Para Alexandre Pilati, só se pode ensinar leitura junto ao leitor (Foto arquivo pessoal)

Os alunos queriam saber sobre dois dos livros de Pilati - Autofonia (Penalux, 2017) e sqs 102m2 com dce (NTC, 2004) –, livros que ele levou para o evento e que haviam sido lidos pelos alunos antes da conversa, o que é justamente um dos motes da JL.


No calor do encontro, poemas lidos pelo poeta e pela plateia, que teve todo espaço para dizer o que entendeu da poesia Alexandre Pilati, uma das mais densas e ricas do país na atualidade.


Essa obra poética de fôlego é alimentada, também, pela militância literária do autor, professor da UnB, onde leciona literatura; e também nos diversos encontros nacionais e internacionais que mantém, em comunhão com poetas de todo o mundo.


Para o brasiliense de nascimento, compartilhar sua obra com estudantes da Ceilândia – e ver o interesse desses pela poesia – é só mais uma demonstração da necessidade de se levar literatura a todos.


JL em Ceilândia: mais de 10 mil alunos de escolas públicas (Foto Cícero Bezerra)

Pilati defende que o trabalho da Jornada Literária é exemplo para a própria universidade.

“Eu sempre digo que ou a academia vai à rua, vai à sociedade ou ela desaparece em termos de relevância social, política e até científica e cultural. A cultura que a Universidade produz, que é fundamental para o progresso do país, só funciona como alimento do progresso se estiver conectada à sociedade. No caso da literatura, do ensino da leitura, só se pode fazer isso confrontando-se com o leitor real, que é esse com que nos encontramos na bela iniciativa das Jornadas Literárias”, explica o autor.

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