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Sobradinho é a próxima cidade a se encantar com os livros

Atualizado: 17 de set. de 2018

Em 2018, as edições da Jornada Literária do Distrito Federal continuam espalhando o amor pelos livros e pela literatura e formando leitores entre os alunos das escolas públicas fora do Plano Piloto. Depois de duas semanas em Ceilândia e Brazlândia, agora é a vez de Sobradinho e Sobradinho II receberem o evento. Entre 24 e 27 de setembro, o Teatro de Sobradinho terá uma extensa programação literária. Serão 15 autores conversando com alunos e professores da rede pública, além de espetáculos de literatura, ‘contação’ de histórias, rodas de poesia, debates e apresentação de repentistas. Confira a programação em anexo.


JL: mais de 20 mil pessoas. Agora, é a vez de Sobradinho (Fotos Cícero Bezerra)

Entre os autores convidados, estarão Ana Miranda, Tino Freitas, Cristiane Sobral, Nicolas Behr, Marco Miranda e Ivan Zigg. O ponto alto da Jornada é justamente o encontro da comunidade escolar com os autores, pois serve para desmistificar a figura do escritor e isso acaba por aproximar alunos e mesmo professores do mundo mágico dos livros. "Eu acho que a Jornada se consolida como um evento que realmente prima pela formação do leitor e pela formação do leitor pelo prazer de ler. Isso faz toda diferença. Ninguém quer formar leitor para responder prova. Pra preencher ficha literária. Aqui a gente percebe um olhar apaixonado”, diz a escritora infantil Alessandra Roscoe, que esteve em Ceilândia e estará agora em Sobradinho.


A conversa entre autor e alunos é ponto alto da JL. Na foto, Marco Miranda em Brazlândia

Um diferencial da Jornada é a leitura prévia pelos alunos de um livro do escritor com o qual se encontrarão, e isso é opinião dos próprios escritores. “Isso é fundamental. Porque um encontro com um escritor só tem valia quando ele vem coroar um trabalho que foi feito antes com as crianças e os leitores já conhecem a obra do escritor e ficam motivados para isso”, acredita Caio Riter, que leu histórias de seus livros para alunos de até 6 anos em Ceilândia e que tiveram contato antes com as obras do autor.


Levar a literatura por intermédio do teatro, da música e do desenho também é outra forma que a Jornada utiliza para formar leitores e também mediadores de leitura, no caso, os professores. “Nós estamos bem felizes com o modo com que os professores vêm assumindo o papel de mediadores de leitura. Essa atitude, pra nós, é uma questão central: se a professora consegue se posicionar nessa condição de mediadora de leitura, trazer o livro e a reflexão, tudo o mais vem por acréscimo”, acredita João Bosco Bezerra Bomfim, curador do evento, organizado por ele e pela jornalista Marilda Bezerra a partir de um termo de fomento coma Secretaria de Cultura. Em 2018, a Jornada já teve a presença aproximada de 23 mil alunos e professores: 14 mil em Ceilândia e 9 mil em Brazlândia. .


na JL, teatro, música e desenho levam literatura ao público

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