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Marco Miranda: “A JL me ajuda a saber se estou no caminho certo”


Marco Miranda: presença em todas as Jornadas e livro novo em Ceilândia (Fotos Cícero Bezerra)

O escritor Marco Miranda já participou de todas as Jornadas Literárias do DF, desde a primeira, em 2016. Em Ceilândia, não foi diferente. Marco Miranda estava lá, no Teatro Sesc Newton Rossi, palco, na cidade, do evento, realizado este ano com termo de fomento firmado com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.


Marco Miranda foi apresentar seu novo livro - Coisas que somem ganham pernas, com ilustrações de Marília Pirillo e edição da própria Jornada Literária - a boa parte dos mais de dez mil alunos das escolas públicas de Ceilândia que participaram da JL. A nova obra foi lida pela garotada antes do encontro com o autor, atividade principal da JL e fundamental, na opinião de Marco Miranda, para que a conversa com as crianças alcance o resultado esperado.


Trecho 'Coisas que somem ganham pernas', livro novo de Miranda

Como esteve presente em todas as edições da JL, Marco Miranda tem a medida certa da evolução do evento e a noção exata de como ele é importante para os autores, inclusive na venda de livros. “Os nossos maiores compradores são as escolas. Se a Jornada tá dentro das escolas, seu livro chega lá, é uma divulgação fantástica, além de mostrar o autor para o mercado”, resume, estimando que com a JL aumentaram em 30% as vendas de seus livros. “O livro vai na mão das professoras, porque a organização orienta as professoras em como ler esses livros com as crianças, e aí o interesse aumenta e, logicamente, eles procuram saber de outros livros desse autor e o interesse vai aumentando”, conclui.


Proximidade com o autor desperta interesse perla leitura

Mas o ganho não é só material. É também no processo criativo. “Ela (a Jornada) me ajuda a saber se eu tô no caminho certo, porque como autor sempre bate uma dúvida: será que a minha linguagem tá adequada? A Jornada me aproxima muito também de outros autores, e esse contato é muito legal também. Quando não estamos nos apresentando para as crianças, estamos conversando, e a cada conversa (com outros autores) a gente aprende um pouco mais, observando as outras apresentações, eu vou corrigindo as minhas falhas”, explica Marco Miranda.

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