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Colagem de histórias levará Sylvia Orthof à Jornada

Atualizado: 9 de ago. de 2018

Sylvia Orthof escreveu mais de cem livros ao longo da carreira e teve uma ligação forte com Brasília, onde morou 11 anos, entre 1960 e 1971. Aqui, foi professora de teatro da UnB, dirigiu o Teatro Candanguinho, programa teatral de bonecos, na TV Brasília, e foi coordenadora do teatro do SESI. Nos deixou em 1991, mas estará conosco na 3ª edição da Jornada Literária do Distrito Federal por intermédio de um espetáculo ao qual só pelo nome dá vontade de assistir.


Firimfimfoca reúne sete histórias da autora, que escrevia não só com muita sensibilidade, mas também com muito humor. E é isso que alunos e professores da Jornada verão, na íntegra, no palco do Teatro Sesc Newton Rossi, em Ceilândia, sob a direção de Joana Abreu (Cena) e Tino Freitas (Musical), na montagem que reúne as atrizes Aldanei Menegaz, Miriam Rocha e Simone Carneiro, além do próprio Tino, exímio contador de histórias. O nome da peça saiu de um livro de Orthof – Um Pipi Choveu Aqui – e durante 50 minutos o público assistirá a uma mescla divertida e inteligente de narração, dramaturgia e música.


Firimfimfoca: sete histórias de Sylvia Orthof na Jornada. Foto Andressa Anholete

“As histórias são costuradas pelas músicas que o Tino compôs para o espetáculo. Pra cada história ele compôs uma música alegre, divertida e inteligente. A fada lá de Pasárgada; A bruxa Uxa e o elefantinhozinhozinhozinhozinho; Foi um ovo? Uma ova!; O bisavô e a dentadura; O sapato que miava; Fraca Fracola a galinha d'angola e Maria vai com as outras são histórias divertidas que permitem muita ludicidade em cena”, conta a atriz Aldanei Menegaz.


Sylvia Orthof escreveu mais de 100 livros e morou 11 anos em Brasília

Para Aldanei, o teatro é uma forma de leitura estética, e na colagem de sete obras de Silvia Orthof o grupo buscou fomentar vários tipos de leitura, e isso, para ela, desperta o interesse da criança pelo livro. “O teatro é um recurso lúdico de formação de leitores que possibilita à criança compreender o pensamento e a linguagem do outro. Um caminho que desperta a sensibilidade, que motiva a criança a buscar o texto após o espetáculo. Nossa intenção é que o público conheça, se encante e busque mais a obra dessa escritora genial. Um espetáculo literário tem essa vantagem de permitir o acesso ao livro após a apresentação”.


Um dos sete livros de Sylvia usados na montagem

A apresentação na Jornada Literária vai consolidar a ligação de Firimfimfoca com a comunidade escolar. Este ano, a montagem foi vista por alunos e professores de escolas e bibliotecas de Brazlândia, SIA e Estrutural, com o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura, o FAC-DF, que banca a Jornada Literária, cor-realizada pelo Sesc. .

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